segunda-feira, 28 de julho de 2008


Encante-me!
Faça a viagem através de
meu olhar...
Desvenda o que
vai além de mim.
Ouse...
Quebre os paradigmas
estabelecidos
Por quem ou quando
não importa...
Faça de mim a ponte
para uma
viagem por sonhos
sem fim.


Ge Fazio

segunda-feira, 14 de julho de 2008


Amor... Encontro seu olhar
Amor... Encontro seu olhar

Foi ainda ontem.
Seus olhos encontraram os meus...
Nuvens densas apareceram no céu...
Insisto em olhar para dentro de você...

Queria nesse momento saber
um pouco mais de você.O que há de
verdade por traz de todo esse encanto
que me encanta... Que me seduz...

Foi ainda ontem... E parece que há muito tempo
não sinto mais o seu olhar...o gosto de seus lábios.
É! Foi ainda ontem, em pleno luar,
você chegou em meu lugar...

Tirou meus sonhos da fantasia...
Fez tudo acontecer... Era tudo tão real...
Acordo... e, novamente em sonhos,
encontrei o seu olhar!

Foi ainda ontem...

Ge Fazio

sábado, 5 de julho de 2008


Ornamentos

Ornamento os medos
E pinto a dedo a leveza
do ser...
Ser-vida.
vida
imbuída de luz
que faz florescer
em pétalas logo ao alvorecer
em cada ponto do universo.
Reciclo as virtudes manchadas
com limbo do tempo
que há muito se foi
sem nada dizer.
Num sopro...
dou vida em seres
opacos, inertes...
transmuto em
energia cósmica...
Aproximo então
do equilíbrio.

Ge Fazio

domingo, 29 de junho de 2008


Mulher Camaleão

Move o mundo do tanque, do fogão
Ao alto escalão.
Por hora abandona o chinelo
E de salto vermelho e
meia arrastão,
vai surgindo
a grande guerreira.

Luta dias e dias às vezes armada
Com pano de chão...
Limpa o pó que chega
Pelo movimento da brisa
em outras...
Pelo vulcão...
Que balança a terra.

Assim, passa o tempo
mexendo com a Vida
De quem respira,
luta e sente
Impregnando na pele a
vontade em acordar
mansidão.

Sonha o sonho possível...
Possível?
Em transformar de apenas
Guerreira
A mulher companheira...
Acordar... Acordar...
E juntos,
buscar o leite e o pão.

Pés no chão, mulher guerreira.
Acorda!
Defende a cria...
Transforma o olhar
Tão sereno em olhos de águia...
Os passos tranqüilos
em salto de lince.



Busca amor e pão...
Conquista e sonha com a mansidão...
Luta por um dia e dias...
Acorda, amamenta e dorme...
Mulher serena...
Aos poucos,
transforma em um vulcão.
Olhos de águia...
Trabalho...Trabalho.

O andar arrastado pelo
cansaço da luta de um dia de cão...
Acorda olhos de fada...
Desejos de mulher... Sacia a fome...
Varas de condão
Os filhos chamam:
Mamãe quero mais pão!
Mulher na luta...
Cria a cria gerada no ventre fecundo.

Mulher, mãe
que gera e cria... Sonha...
De saltos vermelhos...
Olhar sedutor
momentos de gueixa...
Macia... Seduz e,
Encontra...
Momentos de amor!
Mulher

Ge Fazio

sábado, 28 de junho de 2008


Transcendência

Não tenho pressa...
Sigo passo a passo até o
Momento certo.
O dia está logo ali...
Após o anoitecer.
Sentimentos amadurecem em nós...
Numa velocidade além luz.
A cada encontro de olhares
Um brilho diferente...
A cada toque de pele...
Uma sensação de reencontro.
Há em nós uma sincronia
De ser e agir formando
Um ninho onde abriga
A nossa alma par.
Vamos seguindo a trilha desenhada
Por nós em um tempo remoto
Em outros lugares, em outras vidas...
Não temos pressa...
Está chegando o dia... Acordarei em você...
E você em mim.
O sol desponta com seus raios brilhantes
Lá atrás da colina...
De mansinho vem aproximando e junto a ele o brilho
De seu olhar pousará para sempre
Em meu olhar.
Seremos luz.
Não temos pressa...

Ge Fazio

domingo, 15 de junho de 2008

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Caem as folhas na relva umedecida
pelo orvalho noturno...
Da janela vejo as planícies que se
perdem num horizonte sem fim.

Tempo que marca um início...
Tempo que marca um fim.

Anunciam mudanças
nas estações, nos corações.
Acolhe em seus braços fortes!
Receba o amor que chega
transbordando por corpos
sensíveis alimentado
de emoçãoes...

dormem os anjos enquanto o sol
aquece o pó da terra que aconchega
passos correndo...

fugindo da dor.
De um tempo que marca
Um início
Um meio
Um fim

Ge Fazio ( 21/05/08)

domingo, 4 de maio de 2008


Deusa Mulher

Por tempos manteve-se alienada...
Como pontos brilhantes, emergiam aqui... Outro ali... Aos poucos emergindo.
Porém grande parte ainda alheia a sua própria capacidade de gerir além do ser.
Gerir sonhos, idéias e grandes realizações.

De pontos brilhante, prolifera o que há de mais belo.
Em sua serenidade e plenitude identifica um novo ser
Um ser que desabrocha como uma divindade...
O ser MULHER.

Vira-se pelo avesso vencendo a batalha das sofridas mudanças...
Das grandes transformações.
Outrora, ofuscada e mesmo no anonimato, mostrava-se guerreira e como Atenas.
Defensora da arte e das civilizações... Protegia suas crias, transpondo barreiras.
Desafiando limites, criando e buscando chegar em um outro lugar.

O ser Mulher.
Mulher envolta em áurea mística em constante sintonia com a natureza...
O ar, a terra, a água e o fogo... Mostrando como verdadeira
Expressão da Natureza,
Deusa da terra uniu irmãos, animais, plantas e água...
Integrando-os as emoções... Completa-se.

Mulher, ser gigante, batizada de Deusa... Com novas buscas... Outras conquistas.
Um sonho de chegar em um lugar Acelera e transpõe limites... Ultrapassando sonhos.
E, impossível estar só.
Busca-se agora transpor novas barreiras.
A barreira da supremacia... Da solidão...

Não almeja estar à frente... Mas há o grande sonho de estar junto.
Em unidade de sonhos
De ser mulher...De ser amor e ter amor.
Mulher... simplesmente
Mulher

Ge Fazio



Sonhos insólitos

Faz-se noite em meu viver.
Sonhos insólitos eclodem
num encontro cósmico.
Reais talvez.
contorno a paisagem
onde pousa meu olhar.
Vejo-te luz. azul... lilás...
dorme o corpo, o pensamento.
Saio da matéria, do invólocro
e sinto o alimento que mantem o ser.
Tua luz... minha luz
eclodem vida.

Ge Fazio

sábado, 3 de maio de 2008

Transmutação

Transmutação

Saí do meu centro.
Escorreguei do fio de prata e fui ao
encontro do lixo cármico.
Densas poeiras encobrem a visão
distanciando-me dos reflexos...
do ponto de luz.
A lama fétida infiltra lentamente
pelos poros ainda sensíveis.
Dói... Fere...
Queima como um ácido corroendo a alma,
fechando a visão.
A dor-mecem os sentidos...
Numa intensidade imensurável.
Treme a carne.
Há um duelo entre o com e o in-cosciente.
É sonho? É real?
A transparência do ser cristalino
ofusca em pontos cinzas, negros.
fica tudo igual...
O ontem, o hoje, o vazio.
E o amanhã?
Gotas caem torrencialmente. lavando,
limpando com água benta o caminho da esperança...
Vozes suaves sussurram direcionando
O meu olhar...
Fixo numa chama sagrada e sigo...
A chama violeta grita e me faz acordar...
sensações de paz invadem meu ser.
Transmuto em harmonia...
Renascem esperança de chegar
a uma nova luz.

Ge Fazio

Silêncio para a chegada do Amor.

Há um silêncio a minha volta...
Entro em minha introspecção
Voluntária... Preservo minha identidade
De mulher, de um ser que se permite sonhar...

Sonho.
Sonho com a paz entre os seres...
Com a luz iluminando cada pedacinho de mentes
Insanas que se permite odiar.
Tento encontrar saídas e formas
De bloquear essas ondas de energia
Que espalha por ai...

Visto-me com o escudo do amor.
Incito a guerra do toque, do carinho,
Do abraço e transpasso a energia do amor
Que eclode em mim.

Amo-te.
Amo o seu olhar que olha através...
E chega ao mais íntimo de todas as essências
Que nos rodeia... Deixa-te espelhar como os aromas
Das flores de jasmim que brotam a beira dos rios
Com suas águas límpidas, cristalinas.

Há um silêncio a minha volta.
Sinto as vibrações do amor invadindo
Min’alma que clama por sua chegada...
Traga contigo a energia que transcende lugares,
Tempos e aparências...

Chegue por inteiro vestido das mais belas virtudes
Que transita por entre os mortais...
Toque-me.
Sinto minha pele acariciada por tua energia
De luz... Chegue... Dê-me tua mão...
Seja junto a mim o ser a realizar sonhos...
A disseminar o amor.

Ame... Amo-te!

Ge Fazio

sábado, 26 de abril de 2008

Passeei pelas palavras que compõe a poesia de minha vida...
Vi que as palavras exalam aromas que flui energia ora
positiva, ora negativa... Refleti e fixei no que mais
quero de retorno.
Filtro as palavras e semeio apenas sementes de amor.
Colho uma vida em poesia de luz.

Ge Fazio

domingo, 6 de abril de 2008

Caminhar
Passei por muitos lugares...
E agora vejo que por pouco
Ficaria parada... estagnada.
Andei buscando uma certeza,
Queria de olhos fechados perceber um outro ser...
E mesmo de olhos abertos não conseguia ver...
Se não via...Certamente não havia
Não existia...A existência de um ser completo
É estéreaResiste ao tempo, ao vento.
As tempestades ocasionais...
Caminho por muitos lugares
E agora vejo que o meu caminhar
É um breve engatinhar...
Por onde engatinho vou percebendo
Que não posso parar...
Devo passar, olhar, erguer as mãos e,
Receber, sentir a sua mão e seguir.
Nessa hora, deixo de engatinhar,
Ergo meu corpo, dou alguns passos...
E,Se caio... Apoio em você...
Aprendo com você
Que posso e devo levantar e iniciar
Um verdadeiro caminhar.
Caminho.
Por você;
Com você
Por mim
Por nós.
Caminho.
Ge Fazio(28/06/2004 00:50 )

sábado, 5 de abril de 2008

Momentos de nós


.

Sopram os ventos uivando
O som da saudade de nós.
As folhas de outono caem
Secas ao chão...
Cumprem um novo ciclo
Da natureza...
Sou pele... Suor em gotas
Chorando a falta
De tuas mãos ávidas...
Numa carícia incoerente
Da suavidade sob as rendas
E cetins...
Um toque de pétala na vidraça
Embaçada pelas respirações...
Acorda à realidade...
Doces momentos
De nós...

Ge Fazio.

Transmutação


Transmutação

Saí do meu centro.
Escorreguei do fio de prata e fui ao
encontro do lixo cármico.
Densas poeiras encobrem a visão
distanciando-me dos reflexos...
do ponto de luz.
A lama fétida infiltra lentamente
pelos poros ainda sensíveis.
Dói... Fere...
Queima como um ácido corroendo a alma,
fechando a visão.
A dor-mecem os sentidos...
Numa intensidade imensurável.
Treme a carne.
Há um duelo entre o com e o in-cosciente.
É sonho? É real?
A transparência do ser cristalino
ofusca em pontos cinzas, negros.
fica tudo igual...
O ontem, o hoje, o vazio.
E o amanhã?
Gotas caem torrencialmente. lavando,
limpando com água benta o caminho da esperança...
Vozes suaves sussurram direcionando
O meu olhar...
Fixo numa chama sagrada e sigo...
A chama violeta grita e me faz acordar...
sensações de paz invadem meu ser.
Transmuto em harmonia...
Renascem esperança de chegar
a uma nova luz.

Ge Fazio

segunda-feira, 31 de março de 2008




Mistérios da Vida

A vida me faz assim...Ter poros abertos...
Ter sensibilidade e assimilando energias do
Cosmo a beleza dos seres numa constante
Alquimia formando a serotonina em mim.

Quero mesmo é tomar banhos de
Chuva... Molhar meu corpo por inteiro.
Sentir o cheiro de terra molhada
Misturado ao aroma do jasmim.

No ritmo e no compasso de ondas
De forças que me conduz... Sigo
Sentindo... Percebendo o som da natureza.
Estou no ar...No brilho da gota d’água.

Estou em seu olhar terno, tranqüilo...
E sereno pelo mistério do voar das borboletas
Coloridas... Passo por entre todas as flores
Lírios brancos... Flores de todas as cores.

Cores que desenham o mais perfeito
Arco-íris. No reflexo da neblina e os
Raios de sol. Estou por entre a mansidão de
Um córrego que segue silencioso o seu curso.

Estou agora em forma de gente...
Células que passam do flutuar por sonhos.
As raízes de frondosos jequitibás.
Nesse momento... Sou Vida.

Ge Fazio

sábado, 29 de março de 2008

Avesso

Hoje sou diferente...
Não tenho medo de nada.
Sou pura e forteComo as águas cristalinas.
Hoje não tenho medo de nada...
Abro um sorriso dianteDos pequenos obstáculos...
Que antes, eram montes...
Montes construídos apenasEm minha imaginação...
Parecia não ter fim.
Caminhava, corria e não chegava.
Hoje?Sou diferente...
Ah! Agora meus caminhos são largas
Avenidas, cheias de flores.
Virei-me pelo avesso.
Passo e deixo um rastro
Como perfume das flores.
Vou abrindo Caminhos...
Com luz... Cores...Aromas e Amores.
Hoje sou diferente...
Mais que ontem
Hoje...Sou Vida!
Como perfume das flores.
Vou abrindo
Caminhos...

Ge Fazio

quinta-feira, 20 de março de 2008

Gotas de Poemas

Gotas de Poemas é um espaço destinado a todas as pessoas que apreciam a arte poética.

Como nasce um poema.

Um poema nasce em qualquer lugar.
Não tem preferências nem preconceitos.
Sem religião, sem ideologia...
Sem apego à matéria, livre,
Nômade, vagabundo.
Indiferente, irreverente,
Aparece em qualquer lugar!

Como um fantasma,
Perambula por todos os lugares:
Assusta uns,diverte outros e...
Faz muitos irem às lágrimas.
Sua jornada é incerta,
Às vezes tortuosa,misteriosa...
Às vezes hermética.

Misterioso e fascinante,
Persegue a todos
Que têm alma nobre...
Hermafrodita e sensual, cativa,
Seduz.
Engravida, dando à luz
A uma interminável prole bastarda.

É imune a doenças modernas.
Resiste soberbo a vírus e rakers.
É imortal como os deuses, eterno, infinito...
Namora a Vida, corteja a Morte!

Dissimulado e atrevido,
Desafia os poderosos,
Ironiza demiurgos, sociólogos
E donos da Verdade!

Segue sua interminável trilha.
Cruza campos minados
E zonas de guerra,
Deixando cair aqui e ali uma sementinha...
...e um novo poema já está a caminho!

(José C.Ligeski/ago.2005)